A Coligação Mudar de Verdade. Melhorar de Verdade se pronunciou, por meio de nota oficial, sobre o parecer técnico preliminar elaborado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que analisou as contas de campanha relacionadas às eleições de 2024. A nota explica que o documento divulgado representa apenas uma análise inicial, destacando que os apontamentos identificados ainda serão submetidos à apreciação do Ministério Público Eleitoral (MPE) e ao julgamento do Juízo Eleitoral competente.
"Esse parecer do TRE é um ponto de partida para o processo de avaliação das contas e é importante entender que ele não é definitivo. As questões levantadas serão avaliadas de forma mais detalhada pelo MPE e pelo Judiciário", descreve o texto.
A Coligação Mudar de Verdade. Melhorar de Verdade também fez questão de ressaltar que a campanha já apresentou sua defesa no processo de prestação de contas, com uma série de documentos e explicações que comprovam a regularidade da aplicação dos recursos. Segundo a nota, as correções necessárias já foram feitas, com retificações apresentadas à Justiça Eleitoral.
Entre os pontos discutidos no parecer técnico, a coligação esclareceu que os valores questionados, inicialmente identificados como recebidos de fontes vedadas, na verdade, correspondem a devoluções de fornecedores devido a um erro administrativo. "O erro ocorreu quando o administrador financeiro da campanha pagou uma nota fiscal emitida pela contabilidade, cuja despesa era destinada ao Partido Liberal, utilizando indevidamente a conta da nossa campanha", explicou.
A nota também abordou a questão das despesas com materiais gráficos e serviços contábeis, que, segundo o relatório preliminar, apresentaram divergências formais de registro. "Essas divergências foram corrigidas na prestação de contas, e todos os documentos necessários para comprovar as despesas estão devidamente registrados", afirmou.
Outro ponto levantado no parecer técnico foi a extrapolação do limite de gastos, o que foi prontamente contestado pela defesa. A nota explicou que despesas específicas, como as com serviços advocatícios e contábeis, possuem um tratamento diferenciado pela legislação eleitoral e não entram no cálculo do limite de gastos da campanha.
"Estamos tratando de questões formais e administrativas que já foram esclarecidas. Não há qualquer irregularidade ou ilegalidade nas nossas ações. A transparência e a regularidade da campanha não estão comprometidas", destacou.
Na nota, a Coligação Mudar de Verdade. Melhorar de Verdade finalizou reafirmando a confiança no sistema de análise e julgamento das contas eleitorais. "Temos plena confiança de que o Ministério Público Eleitoral e o Juízo Eleitoral farão uma análise justa e que, no final, prevalecerá a verdade sobre nossas ações", concluiu.
O processo segue aguardando a manifestação final do Ministério Público Eleitoral e o julgamento das contas pela Justiça Eleitoral.