O vereador Alan Batista foi declarado inocente das acusações de compra de votos relacionadas ao suposto desvio de cestas básicas em Barra Velha. A decisão, proferida nesta quarta-feira, 28, pelo judiciário, absolveu tanto Alan Batista quanto os outros sete acusados, concluindo que nenhum deles cometeu qualquer crime.
O caso remonta ao dia 13 de outubro de 2020, quando, na antevéspera do primeiro turno das eleições municipais, a polícia civil recebeu denúncias de que um carregamento de cestas básicas estava armazenado em uma sala comercial no centro de Barra Velha. O local teria funcionado como comitê eleitoral, e as cestas básicas supostamente seriam utilizadas para a compra de votos.
Entretanto, o judiciário comprovou que Alan Batista não teve qualquer envolvimento na situação. "Foi provado que o vereador não participou e nem frequentava o local onde as cestas estavam armazenadas", afirmou a decisão. As cestas básicas, de acordo com a sentença, foram distribuídas pela Secretaria de Assistência Social, sem qualquer ligação com a campanha eleitoral do vereador.
Alan Batista, morador do bairro São Cristóvão e vereador ativo, tem uma história marcada por seu trabalho em prol da saúde, infraestrutura urbana e defesa dos mais vulneráveis. Desde o início de seu mandato, protocolou mais de 250 ações na Câmara de Vereadores, incluindo uma denúncia sobre a Ponte de Itajuba, que integrou a investigação do Gaeco, resultando na prisão do ex-prefeito de Barra Velha. "Sempre lutei pelo bem da minha comunidade e fico aliviado com o reconhecimento da minha inocência", declarou Alan após a decisão.
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